APROFUNDAMENTO

ARTIGOS


O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM ESCRITA: ESTUDOS DE A. R. LÚRIA E L. S. VYGOTSKY.


O presente artigo tem como proposta apresentar algumas  contribuições teóricas da pesquisa de Vygotsky e Lúria sobre o desenvolvimento da linguagem escrita. Para os que são leigos a respeito do assunto, tem-se a idéia de que a linguagem escrita apenas surgirá quando a criança ingressar na escola. Mas, segundo os estudos e pesquisas de Lúria, um dos seguidores de Vygosky, a criança tem uma história, uma origem fora da escola. Esta história de cada indivíduo tem grande peso no desenvolvimento da escrita, e também, do ser humano como um todo, pois todos os períodos vivenciados pela criança servirão de base para formação de um ser que se completa a cada dia. Relatamos, então, fundamentados em Vygotsky e Lúria, como se devolve o processo de aquisição da linguagem escrita e seus precursores, isto é, os gestos e os signos visuais, o brinquedo e o desenho, destacando a importância do signo, e apontando implicações desses elementos à prática pedagógica.[Leia na íntegra]






Imagem relacionadaSINTAXE DA LINGUAGEM VISUAL 
Se a invenção do tipo móvel criou o imperativo de um alfabetismo* verbal universal, sem dúvida a invenção da cámera e de todas as suas formas paralelas, que não cessam de se desenvolver, criou, por sua vez, o imperativo do alfabetismo visual universal, uma necessidade que há muito tempo se faz sentir. O cinema, a televisão e os computadores visuais são extensões modernas de um desenhar e de um fazer que têm sido, historicamente, uma capacidade natural de todo ser humano, e que agora parece ter-se apartado da experiência do homem. A arte e o significado da arte, a forma e a função do componente visual da expressão e da comunicação, passaram por uma profunda Iransformação na era tecnológica, sem que se tenha verificado uma modificação correspondenle na estética da arte. Enquanto o caráter das artes visuais e de suas relações com a sociedade e a educação sofreram transformações radicais, a estética da arte permaneceu inalterada, ana-cronicamente presa à idéia de que a influência fundamental para o entendimento e a conformação de qualquer nível da mensagem visual deve basear-se na inspiração não-cerebral. Embora seja verdade que toda informação, tanto de input quanto de output, deva passar em ambos os extremos por uma rede de interpretação subjetiva, essa considera- cão isolada transformaria a inteligência visual em algo semelhante a uma árvore tombando silenciosamente numa floresta vazia. A expressão visual significa muitas coisas, em muitas circunstâncias e para muitas pessoas. 
 [Leia na íntegra]




LINGUAGEM E TELEMÁTICA:TECNOLOGIAS PARA INVENTAR-CONSTRUIR CONHECIMENTO
Imagem relacionada São estabelecidas relações entre a linguagem e a cognição nas interações sociais inter-individuais, utilizando o conceito de tecnologia como um operador dessas relações. Investiga-se como a linguagem escrita acoplada à rede telemática de comunicação opera, enquanto tecnologia da sócio-cognição, no campo da subjetividade, produzindo sujeitos do conhecimento ao mesmo tempo em que por eles é produzida. A imersão de professores no ambiente telemático, por via de um curso de especialização, na modalidade à distância, realizado pelo LEC-UFRGS (Brasil), permitiu verificar que: 1) a partir de um modelo comunicacional que aparentemente contribui para a desordem e crescente desorganização emerge uma rede de significações organizada, compondo um estrutura conceitual integrada em totalidades sistêmicas; 2) a mobilidade conceitual e das significações típica desse ambiente se constitui de modo reversível, o que possibilita recuperar o já-organizado e o já-dito, caracterizando um pensamento que volta, vale dizer volta sobre si, na construção da estabilidade; 3) as organizações cognitivas entrelaçadas à tecnologia da linguagem telemática avançam incidindo sempre mais sobre suas próprias coordenações, do que decorre um movimento de crescente interiorização voltado à compreensão dos próprios modos de funcionamento e estruturação. Solidariamente, os resultados desse movimento de interiorização exteriorizam-se em sua processualidade, fazendo da rede hipertextual o suporte do próprio mecanismo contrutor, cujo produto será o conhecimento produzido socio-cognitivamente. 

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